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Calanthe de Cintra, cuja beleza é sobrepujada apenas por sua inteligência.
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Geralt em O Último Desejo

Calanthe Fiona Riannon, avó de Ciri, conhecida como a Leoa de Cintra era a rainha de Cintra, é filha única do rei Dagorad de Cintra e da princesa Adália de Maribor - conhecida como a Vidente. Casou-se com Roegner, príncipe de Ebbing, com quem teve Pavetta. Ela era descendente de Lara Dorren.

Após um período de viuvez, casou-se com Eist Tuirseach, líder dos ilhéus de Skellige. Por isso, nas ilhas de Skellige, era chamada oficialmente Ard Rhena, a Rainha Suprema. Mas Crach an Craite a chamava de Modron, um título menos oficial, porém, considerado mais venerável pelos ilhéus.

Os cintrenses amavam e consideravam Calanthe uma mulher inteligente e justa, contudo, segundo a tradição, o reino só poderia ser governado por representantes do sexo masculino.

Chociebuz foi onde ocorreu sua primeira batalha e a sua última foi no vale do Marnadal. Calanthe lutou bravamente em ambas e seu feito heroico ficou registrado em canções.

Durante a Batalha de Marnadal, a rainha assumiu o comando e não permitiu que os sobreviventes se dissipassem, juntando quantos pôde em torno de si e da bandeira. Ela se atirava nos lugares onde havia maior tumulto e, ao atacar a infantaria nilfgaardiana, teve sua armadura perfurada pelas lanças do inimigo, sendo gravemente ferida e levada para a cidade.

Esta batalha ficou conhecida como o Massacre de Cintra e em quatro dias, as forças Nilfgaardianas conquistaram a cidade, mas não encontrou ninguém vivo. Todos se mataram. Como ninguém quis matar a rainha, a mesma teve que se jogar do alto da torre. Seu último desejo foi que Ciri fosse tirada as pressas e em segurança da cidade.

Os detalhes importantes da trama terminam aqui.

Dinastia Cintrense[1]

O início do reinado e o primeiro casamento

Calanthe assumiu o trono após a morte de seu pai, quando ainda tinha quatorze anos. Já com a idade de quinze anos, depois de vencer a batalha de Chociebuz, levando as tropas de Cintra para a batalha contra o exército Nazair, Calanthe ganhou o apelido da Leoa de Cintra.

Ela foi casado duas vezes. O primeiro matrimônio foi realizado quando tinha 17 anos de idade e Roegner, duque de Salm, era sete anos mais velho. Foi um típico casamento dinástico, pois em Cintra uma mulher não tem o direito de reinar. De fato, as mulheres cintrenses são excluídas da linha de sucessão, mas é permitido que o marido ou os filhos reinassem.

Vale ressaltar que Calanthe, inicialmente, não aceitou casar-se, foi apenas mais tarde, depois de muita persuasão que ela concordou com um casamento de conveniência. Calanthe pretendia derrubar a antiga lei de sucessão, pois queria ao mesmo tempo manter a plenitude do poder e a liberdade; mas a oposição resistiu fortemente contra a Leoa, dando-lhe três opções: uma guerra civil, a abdicação em favor de outra dinastia ou um casamento para compartilhar o poder.

A Leoa finalmente decidiu pela terceira opção, mas descobriu-se que seria difícil encontrar pretendentes. Muitos rumores circularam sobre a princesa -futuramente rainha- de Cintra. Fofocas sobre relações incestuosas na família, fofocas sobre o "sangue quente" dos inúmeros romances e aventuras. Até mesmo fofocas sobre o relacionamento libidinoso de Calanthe com sua prima, a rainha Meve de Lyria. Tudo isso fez com que vários príncipes e duques recusassem educadamente a proposta de casamento.

Tiveram que procurar muito longe e encontram em Ebbing, no principado de Salm. Para o jovem duque Roegner o casamento com a rainha da Cintra foi uma grande honra e ascensão, de modo que, Roegner, mesmo sabendo dos rumores, concordou sem hesitação. Calanthe, dizem, no último minuto quase voltou a perder interesse pelo casório e queria fingir para o noivo ser uma megera ... Mas suas intenções mudaram assim que viu Roegner porque o duque era muito bonito! Juntos eles tiveram apenas uma filha, Pavetta. Calanthe até tentou ter mais filhos, mas após abortar duas vezes ficou claro que não conseguiria gerar mais. Calanthe e Roegner governaram juntos, mas Leoa mantinha maior influência.

Segundo casamento

Quando Roegner morreu, Calanthe recebeu várias propostas para um novo casamento; incluindo do rei Ervyll de Verden e do muito mais jovem Venzlav rei de Brugge, seu vassalo. Não foram aceitas nenhuma dessas ofertas. Falou-se muito sobre seus romances, mas eram apenas rumores, ou, a rainha era extremamente discreta porque não houve nada que pudesse ser comprovado.

Em um período de grande fascínio entre a rainha e Eist Tuirseach, duque das Ilhas Skellige, originou-se novos rumores sobre um possível caso, mas novamente, o rumor pareceu exagero. Sabe-se que o Eist Tuirseach visitou a rainha várias vezes, no entanto, nunca sozinho. Viúva, a Leoa tentou novamente governar sozinha, mas não por muito tempo. Calanthe teve que ceder mais uma vez e as antigas famílias viram em sua filha Pavetta uma nova esperança.

A jovem princesa deveria se casar com alguém para se ter um novo rei. Houve uma proposta quando Pavetta ainda tinha 10 anos e o futuro noivo 13, contudo, Calanthe fez de tudo para desfazer o acordo. Após isto, a aristocracia exigiu que a princesa se casasse aos 15 anos.

Quando Pavetta completou quinze anos e revelou seu famoso caso de amor com Duny o casamento fora realizado. Calanthe decidiu aceitar a proposta de Eist e desta forma, em Cintra, teve lugar a dois casamentos ao mesmo tempo.

Calanthe e Eist viveram juntos por 13 anos e não tiveram filhos.

Eist após seu casamento com Calanthe foi coroado Rei de Cintra e a antiga família pôde finalmente ter seu verdadeiro rei, mas o controle do governo real ficou com Calanthe pela simples razão de que o duque de Skellige não estava interessado em governança excessiva e preferiu tratar de outros assuntos deixando a questão de Cintra para sua esposa. Desta forma, Calanthe permaneceu no poder. Durante todo o reinado a Leoa teve o cuidado de manter boas relações e aliança com Skellige e seus esforços finalmente tornou-se imortalizado quando Eist foi eleito rei das ilhas e, portanto, Calanthe tornou-se rainha de Skellige.

Após a morte de sua filha e genro, que deixaram sua única filha Ciri, Calanthe governou sozinha já não havendo uma esperança de ganhar um herdeiro masculino, pois ela não era mais fértil e sua filha estava morta. Sua última esperança permaneceu na neta que poderia estender a dinastia. Sendo assim, após esta tragédia, Calanthe exigiu um juramento ao duque Crach an Craite para defender e proteger sua neta.

Antes da guerra com Nilfgaard, sua neta Ciri foi oferecida ao rei Ervyll de Verden para se casar com seu filho mais velho, o príncipe Kristrin. Devido a proximidade da guerra, Cintra ganhou o apoio do exército de Verden, mas o casamento foi desfeito, isso porque sua neta tinha fugido para Brokilon. Aterrorizado, Ervyll enviou um grupo para procurar a princesa que finalmente encontrou o bruxo Geralt, quem em seguida entregou-a ao druida Myszowor que a levou de volta para Cintra. Após uma briga, Calanthe não queria ouvir mais nada sobre quaisquer planos de casamento com Verden.

Wiedźmin (filme e série)

Nos filme e série de TV The Hexer, Calanthe é interpretada por Ewa Wiśniewska. Wiśniewska é muito mais velha que Calanthe no livro, tendo 59 anos quando o The Hexer foi filmado, enquanto Calanthe tinha apenas 32 anos em "Uma Questão de Preço".

Episódios

Notas & Referências

  1. Informações retiradas do antigo site de Andrzej Sapkowski: Dinastia Cintrense.
  • Calanthe é um gênero de orquídeas terrestres (família Orchidaceae) com cerca de 150 espécies.

Galeria



Monarcas de Cintra
Antigo brasão de Cintra

Atual brasão de Cintra

CerbinCorrelCoram ICoram IICorbettDagoradCalantheRoegnerEist TuirseachEmhyr var Emreis
Rainhas
Becca de NazairEschiva de SoddenRigoberta de LyriaFiona de TemeriaElen de KaedwenAdaliaCalanthe • "Cirilla"
Outros membros da família real
CeranCirra de CintraPavettaCirilla
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