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Mandragora

Mandrágora é um ingrediente raro e, por isso, caríssimo, usado por alquimistas e feiticeiras. A mandrágora é usada no preparado de elixir que permite aos magos manter uma juventude eterna.

O unguento chamado glamarye também utiliza a planta como ingrediente. Quando usado, a feiticeira adquire uma beleza que resplandece. Além disso, da propriedade da mandrágora, é possível preparar um forte afrodisíaco. É daí que vem sua fama de "alcoviteira". A planta, no entanto, é altamente tóxica.

É indicado, portanto, sempre usar luvas e proteção no rosto; pois aspirar os gases emitidos podem acarretar consequências graves.

Encyclopaedia Maxima Mundi[]

MandrágoraPlanta da família das solanáceas, herbácea, acaule, de raízes tuberosas que lembram feições humanas e folhas dispostas em forma de roseta. As espécies Mandragora autumnalis e M. officinalis são cultivadas em pequena escala em Vicovaro, Rowan e Ymlac e raramente crescem em estado selvagem. As bagas verdes tornam-se amarelas e são consumidas acompanhadas de vinagre e pimenta. As folhas podem ser ingeridas em estado cru. A raiz da m., hoje valorizada na medicina e farmácia, antigamente tinha grande papel nas crendices populares, sobretudo entre os povos do Norte; talhavam-se nela figuras humanoides (alruniki, alraune), que eram guardadas nas casas como valiosos talismãs. Acreditava-se que protegia das doenças, garantia sorte nos processos, propiciava fertilidade às mulheres e um parto sem complicações. Costumava-se vesti-la de roupa feminina e na lua nova providenciava-se outro traje.A raiz de m. era comercializada e seu preço chegava a sessenta florins. Para esse fim usavam-se as raízes de briônia (v.). De acordo com as crendices populares, empregava-se a raiz de m. em feitiços e na preparação de elixires, assim como de venenos, uma superstição que voltou na época da caça às bruxas. A acusação de uso mortal da m. foi apresentada, entre outros casos, durante o processo de Lucrezia Vigo (v.). A lendária Filippa Alhard (v.) também teria utilizado m. na forma de veneno.

Effenberg e Talbot, Encyclopaedia Maxima Mundi, volume IX

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